Além de uma tradição religiosa
que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, a Semana Santa é um
período de grande simbolismo para Pacujá. Nesses dias ocorrem reencontros
familiares, marcados pelas lembranças dos antepassados e da história do nosso
município.
Em outras palavras, a Semana
Santa é o momento em que nos sentimos mais pacujaenses, principalmente para
aqueles que residem em outras cidades e, por alguma razão, tiveram que deixar a
terrinha. Há alguns anos, a calmaria que marcava esse período foi abalada por
arruaceiros e seus carros de som insuportáveis, mas ultimamente a ordem – pelo
menos nesse sentido – parece ter sido reestabelecida.
No entanto, essa é uma das poucas
notícias boas, pois a sensação que os visitantes têm é de que o Pacujá
permanece sendo mal tratado pelo poder público. Basta darmos um “rolezinho”
pela cidade para percebermos o descaso com os equipamentos que poderiam servir
à convivência coletiva. Nossas praças e ruas estão de fazer dó, as edificações
públicas – salvo raras exceções – estão em petição de miséria, e projetos
merecedores de apoio, como o museu natural do município, simplesmente foram
abandonados.
Nada mudará se ficarmos de braços
cruzados. Por isso, é preciso nos tornarmos protagonistas da vida do município,
propondo ideias e cobrando quem deve ser cobrado. Caso contrário, a Semana
Santa será apenas uma nostalgia dos bons tempos em que tínhamos orgulho de
Pacujá.
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