Toda campanha eleitoral deixa as suas marcas. A recente disputa política em Pacujá ocorreu de forma áspera, deixando claro que essa eleição para deputados foi encarada como se fosse uma disputa municipal, o que empobreceu o bom debate sobre os reais candidatos e ajudou a esquentar uma disputa que acontecerá apenas em 2016.
Esse clima é muito ruim para o nosso município. Primeiro, porque quem está no poder se preocupa mais em mantê-lo do que nas boas práticas administrativas. Segundo, porque a oposição tenta adotar as mesmas práticas populistas de olho nos votos futuros, mas é incapaz de fazer o que deveria: fiscalizar com rigor o que anda sendo feito por quem comanda o dinheiro público.
Resumindo: o governo não governa e a oposição não se opõe. Enquanto isso, as finanças da Prefeitura estão em estado lastimável, os serviços que deveriam ser prestados são inadequados e as obras públicas são de péssima qualidade ou sequer são concluídas. Pra completar a situação, gestores públicos são alvos de processos cabeludos no Tribunal de Contas.
Portanto, já passou da hora de situacionistas e oposicionistas agirem de forma responsável, cada um cumprindo seu papel. Caso contrário, a disputa em 2016 será a seguinte: Quem vai receber essa “bomba” sobre os ombros?
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