Cori Jorge, vereador de Pacujá
pelo PMDB
e um dos líderes da oposição no Legislativo. |
Em breve, a Câmara Municipal de
Pacujá iniciará as sessões para
este ano legislativo. O que a
população pode esperar em
relação às ações do nosso
Parlamento?
A população pode esperar que
faremos o que for preciso para o bem
de todos. Continuaremos fazendo
aquilo que o povo realmente deseja. Às
vezes deixamos a desejar por motivos
que não dependem de nós. Mas aquilo
que o povo desejar de bom, nós, da
oposição, continuaremos defendendo
com rigor durante este ano.
Após muita pressão, a Lei da Ficha
Limpa Municipal foi aprovada no
ano passado, mas a Prefeitura não
a respeita. Qual a sua análise
sobre o fato? O que o Sr. fará sobre
essa questão e como espera que
seja a postura dos seus colegas
legisladores?
Nós fizemos o papel principal,
que foi aprová-la. Estamos aguardando
uma decisão dos órgãos competentes
para que vigore a ficha limpa aqui no
município. Acionaremos a Justiça para
que a lei seja cumprida e tenho a
certeza que todos os meus colegas
vereadores da oposição agirão dessa
forma.
Os aliados do Executivo afirmam
que essa é uma das melhores
gestões que Pacujá já teve.
Considerando a sua vivência na
política municipal, o Sr. concorda
com essa opinião?
Não concordo. Não posso
concordar que seja a melhor
administração. Você pode ver que
existem vários erros na atual
administração. Não tem como dizer se
a população perdeu ou ganhou
confiando na atual administração,
pois, desde que entrei na política, em
1982, as administrações são quase as
mesmas. As administrações de 1982
para cá, infelizmente, seguem esse
mesmo sistema de política.
Há comentários de uma possível
“terceira via” em relação à
disputa para a Prefeitura. No seu
entender, há aceitação popular
para que isso aconteça?
Esta terceira “via” está surgindo
de forma forçada porque querem vir
de qualquer jeito. A melhor opção para
o Pacujá é que haja apenas dois
candidatos. No momento, não há
espaço nem necessidade de uma
terceira opção. O Pacujá precisa de um
prefeito que mantenha a ordem, pois é
algo que está faltando no município.
Há vários anos, o Sr. faz parte da
oposição e é aliado do pré-
candidato Eraldo Aguiar (PCdoB).
O que o leva a acreditar que ele é
o pretendente certo para assumir
a prefeitura?
Desde que estou na oposição
venho apoiando o Eraldo Aguiar e vou
continuar apoiando nas próximas
eleições, porque é um homem de
confiança e certo para mudar o
sistema político de Pacujá. O
município está precisando de uma
nova mentalidade política. Eu acredito
que estou no caminho certo porque
ele vem para querer mudar, e tenho a
confiança que ele irá liderar da
maneira mais correta.
Com essas especulações de
formação de “terceira via”, qual
sua postura nas próximas
eleições? Há possibilidade de
rompimento?
Sempre fui da oposição e sou um
tipo de político que, onde estou, sou
fiel. Nada pode atrapalhar minha
relação com o grupo. Minha fidelidade
não tem preço. Não desejo receber
nada de ninguém, pra mudar de partido
ou algo parecido. Afirmo que não existe
nenhuma possibilidade de rompimento,
pois me sinto muito bem no grupo e
todos reconhecem minha fidelidade e
pretendo sempre manter essa relação.
Durante muito tempo, o Sr. foi
aliado do líder político Chaguinha.
Como o Sr. o avalia como político e
como espera que seja o seu
envolvimento nas próximas
eleições?
O Chaguinha é uma ótima
pessoa, digna e prestativa. Tenho por
ele grande consideração, pois tivemos
uma trajetória de política juntos e
nossa amizade já dura muitos anos.
Considero e sempre considerarei o
nosso amigo Chaguinha como um líder
político importantíssimo, e sempre
respeitarei qualquer decisão política
que ele tomar. Esperamos que o líder
Chaguinha possa estar conosco nas
próximas eleições. Juntos, com certeza
conseguiremos dar nova esperança
para a população. Nascemos com ele
na política, juntos fizemos história,
espero que possamos estar unidos
nessa nova luta.
Considerações finais: Quero dizer ao
povo de Pacujá que continuo sendo a
mesma pessoa e vou enfrentar mais
uma campanha. Quero que os amigos
entendam que política se faz com
trabalho e com honestidade e isso é o
que eu acredito e que vou levar para o
resto de minha vida.
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