Nota de pesar

De boas intenções o inferno está cheio. Sabe-se que Pacujá é uma terra de pessoas esclarecidas, instruídas, conscientes, com grande potencial para melhorar a própria vida e os destinos do nosso sofrido município. Muitas dessas pessoas tiveram a oportunidade de estudar, diferente da grande maioria dos nossos conterrâneos, que têm de se virar desde cedo para garantir o sustento.

Agora, caros leitores, respondam a pergunta: De que adianta boa vontade, consciência e estudo, se essas pessoas se acovardam e apenas olham para o próprio umbigo? De nada! Essa turma adora dizer que o Pacujá precisa mudar, mas é incapaz de mudar a própria postura e sair da sua zona de conforto. Esse grupo de pessoas adora dizer que o povo tem de aprender a votar livre da compra de voto e da troca de favores, mas são os primeiros a acertarem o seu voto ou se apequenarem por causa do “empreguinho”.

Na verdade, pes soas que se comportam assim fazem mal não apenas à cidade. Fazem mal a elas mesmas. São vítimas da própria pequeneza e covardia. Ao PCdoB de Pacujá, não interessa os tapinhas nas costas e os sorrisos amarelos desses “cidadãos”. Não nos faz falta o “apoio” e a “bondade” dessa turma. Ter bondade é ter coragem.

Museu de Pacujá poderá ser definitivamente extinto

Museu de Pacujá, em Cravatá, Pacujá.

Segundo informações, nos próximos dias, o Museu de Pacujá, que está fechado há vários meses, poderá ser definitivamente extinto.

As informações que temos são de que a proprietária do imóvel em que está guardado o acervo do museu não tem mais interesse em manter contrato de locação com a Prefeitura Municipal de Pacujá, pois a mesma não vem efetuando os pagamentos e quando efetua é com muito atraso.

Sem outro local adequado para reorganizar o acervo do Museu e sem o interesse da administração do município em reabrir o Museu de Pacujá, parece-nos que o triste fim de um dos projetos mais importantes de Pacujá será a extinção. Caso o esfacelamento do museu seja confirmado, deverá ser feita a doação de seu acervo a outras instituições que queiram se responsabilizar pelo patrimônio inestimável que ele é.

Se as expectativas se confirmarem, restarão para as gerações futuras de pacujaenses apenas algumas memórias, fotografias e vídeos do que foi um dia um dos maiores patrimônios culturais e científicos de Pacujá, talvez essas futuras gerações tenham mais sorte e possam ter a oportunidade de ver parte do acervo e da história do Museu de Pacujá em instituições de outras cidades, mas sem dúvidas nos restará também a vergonha de não termos sido capazes de manter e fomentar nossa história e cultura, através de uma instituição que nos deu grande alegria e colocou Pacujá no cenário científico regional, nacional e internacional.

Uma sociedade que não conhece, respeita e fomenta sua história e cultura está fadada ao fracasso e certamente carregará sobre as costas o peso da sua baixa auto-estima e da ignorância.