terça-feira, 25 de outubro de 2011

Serrinha: um patrimônio ignorado

         A Serrinha é uma espécie de “braço” da Serra da Ibiapaba que se prolonga pelos municípios de Pacujá, Graça, Cariré e Reriutaba. Esta serra, apesar de pequena, concentra um enorme potencial científico, ecológico e turístico.


          Numa área de aproximadamente mil hectares, podemos nos deparar com sítios arqueológicos onde foram encontrados artefatos em pedra, feitos pelo homem “pré-histórico”, datados de cerca de até 8 mil anos, além de sítios paleontológicos com os fósseis (icnofósseis) mais antigos do Ceará, datados de aproximadamente 420 milhões de anos. Ainda é possível se surpreender com um complexo com mais de 20 cavernas areníticas que se interligam e formam uma espécie de labirinto. Além de cachoeiras, trilhas em meio a vestígios da Mata Atlântica e espécies raras da flora e fauna cearense, a Serrinha oferece belíssimos mirantes de onde se pode avistar boa parte da região do sopé da Ibiapaba, inclusive Pacujá, Graça e Mucambo, e até Sobral.
            
           Apesar de todo esse potencial e da Serrinha estar tão próxima da sede do município de Pacujá, cerca de 6 km, e além de ter em seu entorno comunidades como Bom-Gosto, Bananeira e Zipú, todo este patrimônio é ignorado por boa parte da população, inclusive destas comunidades mais próximas, e principalmente pelo poder público municipal. A região fica, muitas vezes, sujeita a todo tipo de depredações como, desmatamento, queimadas, caça predatória, poluição e pichações na área das cavernas e nas trilhas. É o que denunciam moradores que vivem na comunidade que se localiza no topo da Serrinha.
             
            Se houvesse interesse político, os quatro municípios poderiam pressionar o Governo do Estado a criar o Parque Estadual da Serrinha, o que geraria emprego e renda para muitas famílias, além de iniciar um processo importante de preservação ambiental

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Mudaram as estações, nada mudou..."

Prefeitura Municipal de Pacujá
Pensando com nossos botões, chegamos a uma interessante conclusão, mas para isso tivemos que analisar o seguinte contexto...

            Em 1992, nas eleições municipais de Pacujá, um senhor chamado Francisco das Chagas Alves, apontava como forte candidato a prefeito e a protagonista de uma possível mudança na política pacujaense, do outro lado, a já forte “oligarquia” encabeçada pelo Sr. Vicente Barreto. Naquele momento havia muitos temores com o que viesse a acontecer com o futuro de Pacujá, mas apesar de todos os medos e contradições que à época existiam, elegeu-se o então “inexperiente” político alcunhado de Chaguinha.

            Este, após iniciado na política não parou mais, elegeu-se prefeito de Pacujá por mais duas vezes, em 2000 e 2004, além de ter conseguido eleger também o seu “afilhado” político, Raimundo Rodrigues de Sousa, ou simplesmente, Raimundinho, em 1996. No ano de 2008, o “discípulo”, confirmando a máxima, superou o “mestre”, em uma eleição no “mínimo fora do comum” para os padrões pacujaenses. Raimundinho, impedido legalmente de manter sua candidatura apresentou sua esposa, a Sra. Maria Lucivane, aos 45 minutos do segundo tempo como candidata a prefeita, três dias antes do pleito. Aqui é onde entra o “fora do comum” de que lhes falamos. Esta senhora simplesmente foi eleita com a maior quantidade e a maior diferença de votos da história política de Pacujá. Era mais uma vez a vontade de “mudar”, sem olhar a quem, que se manifestou nas urnas.

            O que se tem em comum nestas duas situações aparentemente tão diversas? Se repararem bem, ambos não foram eleitos por si mesmos, ou para dizer melhor, não foram eleitos como primeira opção para serem nossos governantes. Eles foram eleitos em negação aos seus opositores, ou seja, foram eleitos como conseqüência de uma negação aos que então governavam Pacujá. Isso, aparentemente não parece estranho, é até aceitável, em termos, mas se analisarmos agora o sentido prático desta síntese histórica poderemos nos perguntar: certo, mas e aí, o que realmente aconteceu, mudamos de fato?

            Esta “brincadeira” já dura 18 anos, há quase duas décadas alterna-se o poder em Pacujá em nome da “mudança”, em nome do “novo”, em nome de um “futuro melhor”. Mas e aí, é isso que verdadeiramente vem acontecendo em Pacujá? Mudamos? Trazemos até vocês estas interrogações por que mais uma vez nós nos aproximamos de outra eleição municipal, e como replay, mais uma vez usam-se os mesmo argumentos do “novo”, da “mudança” e do “futuro melhor”. Mas cada vez mais nos perguntamos, será que isso é verdade, será que não estão nos enganando novamente com estas falácias?

            Preocupamo-nos porque ouvimos muita gente dizer que vai votar em “Fulano de Tal” ou em “Cicrano” para tirar o “Beltrano”. Será que é isso que devemos fazer novamente? Devemos nos preocupar apenas em quem vamos tirar do poder? Nós acreditamos que nossa maior preocupação não deva ser essa, e sim, quem nós iremos colocar “lá”. Afirmamos isso não em vão, ou para ser “oposição” ou “situação”, dizemos isso por que basta olharmos para nossa recente história para ver o que aconteceu quando apenas nos preocupamos em tirar alguém e não nos preocupamos em quem colocamos.               

Afirmamos isso porque muita gente se decepciona quando isso acontece, como ocorreu na última eleição para prefeito. Muitas pessoas se decepcionaram porque não calcularam corretamente os riscos que se correria ao tirar o poder da “oligarquia” política chamada Sr. Francisco das Chagas Alves e entregá-lo nas mãos de seu “discípulo”. Até hoje muita gente se sente responsável por isso, inclusive estes que vos escrevem, por isso não queremos que vocês se sintam responsáveis novamente por outra “tragédia” na história política de Pacujá, por isso pedimos que vocês pensem muito bem em quem irão votar. Não votem em quem vocês não acreditam que pode mudar verdadeiramente a política de Pacujá, votem com consciência, para que depois vocês não sejam cobrados pela sua própria consciência, porque de fato, somos responsáveis pelos representantes que escolhemos e pelos seus atos, e por isso não podemos apenas culpar os outros.

                                                                                                                                                                          

                                                                                                                           

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Por que sou PCdoB de Pacujá?


Antonio R. Marinho “o Irmão Marinho”, 
 é empresário e cidadão respeitado e
militante do PCdoB em Pacujá
Aderi ao PCdoB de Pacujá porque após conversar com alguns membros, pude conhecer as ideias e o Projeto Político do PCdoB para Pacujá.

Diferente dos outros grupos políticos existente em Pacujá, as ideias do PCdoB propõem uma mudança na forma de como se deve fazer política, com mais honestidade, eficiência e com inteligência, para que possamos ver nosso município se desenvolver. 

Após alguns encontros e reuniões com o grupo, pude confirmar o meu pensamento a respeito do Partido Comunista do Brasil, que é o de querer o bem-comum e ter tudo em comum acordo, num processo democrático e justo. Isto ficou claro para mim quando, mesmo recém filiado, pude participar de todas as decisões mais importantes do grupo. 

Como sempre tenho dito, estou muito feliz e engajado, por poder participar e contribuir em um projeto tão importante como esse: mudar a realidade política de Pacujá. Eu acredito no PCdoB de Pacujá!

Autor: Antonio Rodrigues Marinho