quinta-feira, 28 de abril de 2016

CHARGE: Incomoda... incomoda muita gente!


IMPORTANTE: Fique por dentro!

AGORA VAI?
Após vários anos de abandono, até que enfim a Prefeitura de Pacujá deverá reformar a praça principal da cidade. O projeto prevê a modernização do espaço com várias melhorias, como a troca de pisos, novos equipamentos, nova vegetação e até um kiosque. A população torce para que, pelo menos em ano eleitoral, a administração consiga terminar uma obra.

SAÚDE PRÉ-PAGA
Não é novidade que na Unidade de Saúde de Pacujá sempre faltam remédios e até os materiais básicos para pequenos procedimentos. Agora, estão sendo cobrados dos cidadãos o pagamento de taxas para a realização de exames médicos. Mais essa medida administrativa não deixa dúvida de que a gestão da saúde municipal é que precisa ser bem examinada...

HAJA ÓLEO DE PEROBA
Apesar de ter sido denunciada, a Prefeitura de Pacujá continua sem repassar as contribuições que devem ser destinadas ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, embolsando indevidamente o dinheiro alheio e comprometendo o funcionamento da instituição. A administração se mantém surda, cega e muda à faixa estendida na sede do Sindicato. E a Justiça, o que fará? 

Entrevista com o Vereador Gerardo Alves

O Sr. tem uma grande experiência como vereador. Na sua opinião, a Câmara Municipal tem cumprido bem a sua função?
Sim, na medida do possível. Às vezes erramos tentando acertar, mas, apesar das dificuldades, acredito que a presidente, assim como os demais vereadores, principalmente os da oposição, estão dando o melhor para cumprir com as funções da Câmara Municipal.

A sua trajetória pública sempre foi no mesmo partido e no mesmo grupo político. Por que é tão difícil isso acontecer com grande parte dos políticos atuais?
Falta lealdade em grande parte dos políticos atuais. É a lealdade que nos mantêm firmes na política. Me sinto satisfeito no grupo em que estou e por isso não vejo nenhum motivo para abandonar o grupo ao qual faço parte.

O Sr. foi aliado do ex-prefeito Chaguinha em todas as gestões dele. Qual a sua avaliação política sobre ele e que caminho o Sr. gostaria que ele seguisse na próxima eleição?
É uma grande satisfação poder falar deste homem, grande político e amigo pessoal que é o Chaguinha. Apesar das dificuldades que ele teve enquanto político, fez muito pelo município de Pacujá. Tenho a convicção de que ele vindo para o nosso grupo da oposição vai acrescentar e fortalecer, fazendo um verdadeiro diferencial como político, para melhorar o destino da nossa cidade.

Houve comentários de que o Sr. não iria disputar novamente um cargo eletivo. A sua pré-candidatura a vereador está mantida?
Sim. Tenho total apoio da minha família e, apesar das dificuldades, digo aos meus eleitores que sempre confiaram no meu trabalho, que continuem confiando, pois serei candidato para ajudar o povo que sempre acreditou em mim.

Há 7 anos o Sr. compõe a oposição em Pacujá, liderada pelo pré-candidato Eraldo Aguiar (PCdoB). Por que o Sr. acredita que ele pode ser um bom prefeito para a nossa cidade?
Acredito que o Eraldo merece esta oportunidade, pois há muito tempo ele vem trabalhando para ajudar o povo, nunca abandonou nenhum de seus eleitores e apesar de todas as dificuldades, sempre vem ajudando a população. Nenhuma oposição fez o que ele vem fazendo até hoje. Por esta garra que ele tem, é merecedor e estaremos juntos para realizarmos esta conquista.

Neste ano, estará nas mãos dos eleitores decidir o rumo do nosso município. Como o eleitor pode contribuir para que se tenha uma campanha eleitoral mais limpa?
Infelizmente, grande parte dos jovens não tem a consciência de escolher os políticos realmente dignos de representar os interesses do povo. Que o eleitor só queira analisar e fazer a escolha consciente de seus representantes; esse é o primeiro passo. 

Considerações finais: Gostaria de dizer ao povo de Pacujá que estaremos unidos e trabalhando juntos para ofertar à população o que ela realmente merece. Juntos, com certeza, faremos o melhor!

ENTENDA O DIREITO: Impeachment

Por Cláudio Lopes Barbosa, Advogado

O impeachment significa impedimento. Após esse processo, além da perda do cargo, a pessoa que foi cassada também fica inabilitada de exercer qualquer função pública durante cinco anos e fica impedida de se candidatar a qualquer cargo por oito anos. Além disso, ela ainda pode ser julgada pela Justiça ordinária no caso de crimes comuns.

Este processo inicia com a aceitação de denúncia pelo presidente da Câmara dos Deputados, depois é instalada uma comissão especial composta por todos os partidos. A defesa terá 10 sessões para se manifestar, após será dado relatório final a favor ou contra a abertura do processo. Chegando ao plenário, será aberto se 2/3 dos 513 deputados (342) votarem a favor.

Aprovado, será enviado para o Senado, que instalará comissão especial nos mesmos moldes que a da Câmara, e esta definirá o relatório a favor ou contra. Depois irá para votação, que agora precisará de maioria simples para aprovar (41 votos a favor dos 81 senadores).

Caso aprovada pelo Senado, a presidente será afastada do cargo até julgamento final que não pode ultrapassar 180 dias. Esta fase será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal que perguntará aos senadores se a presidente cometeu crime de responsabilidade ou não. A quantidade para condenar é de 2/3 dos membros (54) dos 81 senadores.  Se condenada, o vice será empossado como novo presidente. Se absolvida, a presidente reassumirá e terminará seu mandato.

Eleições municipais deste ano serão regidas por novas regras

As eleições deste ano, que definirão prefeitos e vereadores de todos os municípios brasileiros, terão uma série de novas regras. Entre as mudanças, estão a redução do prazo para campanhas e o polêmico fim das doações de empresas para candidaturas. Veja as principais mudanças:

Empresa não doa: Os candidatos só podem ser financiados apenas por doações de pessoas físicas ou pelo uso de recursos do Fundo Partidário – mantido por dinheiro público e repartido proporcionalmente entre os partidos.

Campanha menor: A duração da campanha ficou reduzida de 90 para 45 dias. Já a propaganda eleitoral gratuita em Rádio e TV cai de 45 para 35 dias.

Fim de cavaletes e pinturas de muros: A partir de 2016, ficam proibidos uso de cavaletes, bonecos e faixas divulgando candidaturas em vias públicas. Em imóveis particulares, poderão ser afixados papéis ou adesivos de 0,5m² (a regra antes liberava pôsteres de até 4m²). Pinturas de muros estão proibidas.

Pré-campanha liberada: Os políticos poderão se apresentar como pré-candidatos aos eleitores, participar de eventos partidários e até distribuir material informativo antes do prazo de definição de candidaturas. Existe, no entanto, uma restrição: eles não poderão pedir explicitamente pelo voto do eleitor.

Permanece sendo permitida a contratação de pesquisas e cabos eleitorais. Além disso, o uso de carros de som está mantido. No geral, são avanços para tornar as eleições menos dependentes do poder econômico, mas a lisura do processo eleitoral depende principalmente da boa conduta tanto dos políticos quanto dos eleitores.

Pra onde está indo o dinheiro do povo?

As finanças da Prefeitura de Pacujá estão em ruína faz um bom tempo, e o balanço de 2015 divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios não deixa dúvidas: o que já era ruim ficou ainda pior. A gastança comandada pela Secretaria de Administração e Finanças não acompanha os recursos que o município recebe.

Apesar de ter tido à disposição a quantia de R$ 17.203.488,33 em 2015 (5% a mais do que em 2014), a Prefeitura teve que cancelar R$ 830.638,11 em dívidas já empenhadas. Só através dessa manobra é que foi possível fechar oficialmente as contas municipais do ano passado. Em outras palavras, a Prefeitura não está conseguindo honrar nem no papel o pagamento de seus compromissos.

Se a Prefeitura está gastando mais do que pode, então pra onde está indo o dinheiro do povo? Em benefícios para a cidade é que não deve ser. Várias obras estão abandonadas, os espaços públicos estão em petição de miséria, os serviços públicos só funcionam no discurso e o sofrimento dos funcionários continua. O progresso que vemos está nos bens e nas farras de meia dúzia de aproveitadores?

Não bastasse essa situação de penúria, muito tem sido prometido já de olho na próxima eleição, alimentando-se uma ilusão de que a Prefeitura é um saco sem fundo. Diante de todas as evidências, está muito claro que o cobertor é curto, e nele só tem espaço para os mesmos que tentam fazer o povo de besta.

EDITORIAL: A luz dos olhos

“Uma mentira dita mil vezes vira realidade”. Os atuais ocupantes do poder em Pacujá, preocupados em ver o reino desmoronar, tem agido de acordo com essa lição. Através de seus emissários, nossos “grandes gestores” são ruins em administrar o município, mas são mestres em criar falácias contra os que não compactuam com isso.

Essa máquina de fabricar mentiras atua em todas as frentes. No campo político, inventa “pesquisas” para iludir o povo e transmitir uma realidade que não existe. No campo administrativo, chega ao cúmulo de dizer que essa é uma das melhores gestões que o município já teve. A pequeneza vai ao nível de caluniar a vida pessoal de adversários.

Apesar desse jogo baixo, o PCdoB de Pacujá não vai se igualar a esses métodos. O MódiLê, em respeito aos pacujaenses, continuará sendo feito com muita responsabilidade e com base na verdade dos fatos. E bastam apenas os fatos para revelarem o quanto o nosso município está sendo saqueado e maltratado.

Engana-se quem acredita que o pacujaense não está atento às mazelas que a atual administração deixa visível. Nosso partido tem confiança de que, na hora certa, o povo saberá separar o joio do trigo e, dessa forma, levar o nosso município à mudança que ele precisa.