sábado, 30 de novembro de 2013

MPF pede afastamento da prefeita de Pacujá


Prefeita de Pacujá ao lado do marido e Sec. de Finanças do Município 
“O Ministério Público Federal (MPF) em Sobral ajuizou ação de improbidade administrativa contra a prefeita do município de Pacujá, Maria Lucivane de Sousa. A gestora, no cargo desde 2008, é acusada de desviar recursos provenientes de convênio celebrado em 2009 com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). De acordo com o MPF, a quantia repassada ao município de Pacujá estava destinada à implantação de uma feira popular visando a comercialização de produtos de pequenos agricultores familiares. Vigente entre dezembro de 2009 e abril de 2011, o convênio foi orçado em R$ 118 mil, sendo mais de R$ 112 mil o valor repassado pelo MDS.


Entretanto, segundo Relatório de Fiscalização realizado pela auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), foi comprovado que houve desvio de mais de R$ 28 mil. Além disso, de acordo com informações do MDS, Maria Lucivane omitiu a prestação de contas relativas ao valor repassado pelo órgão.

Para o procurador da República Celso Leal, a retirada dos recursos da conta específica do convênio foi premeditada e serviu para dificultar o rastreamento por meio de diluição dos recursos por diversas contas da prefeitura. “A má-fé da gestora foi tamanha que apenas oito dias após o depósito dos recurso federais na conta específica do convênio, todo os recursos foram transferidos para outras contas da prefeitura”, avaliou o procurador.

Na ação, o MPF requer o afastamento de Maria Lucivane do cargo de prefeita municipal de Pacujá, a suspensão dos direitos políticos da gestora por três a cinco anos e o impedimento de gerir recursos federais de repasse voluntário. Além disso, o MPF pede o ressarcimento integral do valor desviado, o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração recebida como prefeita e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Onda de insegurança aflige a população pacujaense


Imersa nas águas turvas de corrupção e incompetência que transbordam das suas instituições políticas, Pacujá ao menos tinha a fama de cidade pacata. Tinha, do verbo não tem mais. As últimas ocorrências criminais deixam claro que a violência que tomou o Ceará também chegou às nossas bandas.

No último dia 6 de novembro nosso município amanheceu com dois assaltos à mão armada praticados por marginais não identificados. A primeira ação ocorreu no posto de combustíveis localizado no entroncamento rodoviário que dá acesso às cidades vizinhas de Graça e Mucambo. Não satisfeitos, os meliantes também se dirigiram à agência dos Correios, onde subtraíram pertences de cidadãos. Feito o “serviço”, fugiram com toda tranqüilidade.

Cotidianamente, há relatos de assaltos a aposentados e furtos de residências. Muitos desses casos certamente estão relacionados ao uso de drogas, uma praga que marginaliza muitos jovens e destrói suas famílias. Onde eles obtém essas drogas? Numa cidade tão pequena quanto a nossa, essa é uma pergunta fácil de ser respondida. A polícia sabe? Diante das circunstâncias, é bastante provável que sim. E por que não toma as devidas providências? Há muito mais mistérios entre a terra e o inferno do que supõe a nossa vã filosofia...

A onda de insegurança em Pacujá é uma pequena amostra da banalização do crime no Ceará. Nos últimos anos, o Governo do Estado aumentou vertiginosamente os investimentos em Segurança Pública (construção de delegacias e presídios, aquisição de pick-ups de última geração, contratação de novos policiais e aumento significativo de salários). Toda essa dinheirama, apontam as estatísticas, não surtiu efeito. Segundo mostra o recém divulgado 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, entre 2008 e 2012 a taxa de homicídios no Ceará quase dobrou (passou de 24,4 para 42,5 homicídios para cada cem mil habitantes). A expectativa é que esse número cresça ainda mais em 2013.

As nossas autoridades insistem no discurso de que isso se deve ao alastramento do tráfico de drogas, mas “esquecem” de dizer aos leigos que há Estados que diminuíram significativamente os índices de criminalidade. Por que o Ceará não seguiu esse (bom) caminho? Basicamente, os estudiosos do tema apontam falta de comando e de inteligência estratégica.

Sem dúvida, a chaga da violência não é fácil de ser resolvida (longe disso), e demanda tempo, mas não é com discurso vago que se enfrenta essa parada. Além de discutir sobre o tema para não se render à lábia da mediocridade, resta aos cidadãos não muito mais do que rezar.  

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PCdoB de Pacujá se reúne e define novas estratégias e ações

No último sábado (02) o PCdoB de Pacujá se reuniu na residência do Presidente do partido no município, Evilásio Oliveira, e tratou de assuntos de interesse do partido. Participou da reunião boa parte dos filiados (16) e alguns interessados (5), o que demostra o nível de organização e união do grupo, assim como sua capacidade de adesão. 


Dentre os pontos discutidos e deliberados está uma alteração na composição da Direção Municipal do partido, que é a substituição do camarada Nando Rodrigues da Secretaria de Organização, pela camarada Vanessa Alves, que assumi a partir de agora as funções dessa importante secretaria. A alteração mantém a linha da política do PCdoB de Pacujá que é de democratização e renovação interna, e fortalecimento da atuação da mulher na política.

Além disso, foram deliberadas algumas mudanças na linha editorial e layout do informativo impresso, o já conhecido Módi Lê, assim como estratégias para fiscalização dos atos da administração pública de Pacujá.

Foi definido também sobre a confraternização do partido que acontecerá em dezembro e que será motivo para aproximação do grupo e celebração do trabalho desenvolvido até aqui.

domingo, 3 de novembro de 2013

Por que sou PCdoB de Pacujá?

Evilásio Oliveira
Presidente do PCdoB de Pacujá
e Analista de Recursos Humanos
Desde quando o partido foi reestruturado em 2009 em Pacujá, acompanhei todo o trabalho do grupo, me identifiquei tanto por compartilhar a mesma linha de pensamento político do partido, como por acreditar na necessidade de se construir algo realmente novo na política de Pacujá, sendo esta uma das maiores bandeiras por nós levantadas, e uma necessidade para que se possa mudar a realidade de nosso município.

Aderi ao grupo oficialmente em 2011, me filiando, porque achei que poderia contribuir com o projeto político que é proposto. Hoje, depois de muitas experiências, tenho um grande desafio pela frente. Recebi a confiança de todo o grupo e a grande responsabilidade de assumir a direção do partido pelos próximos dois anos, com a ajuda de toda a direção, claro. 

Espero poder estar à altura de tamanho desafio retribuindo a confiança depositada com um bom trabalho para melhorar a organização e qualidade do grupo, assim como a política de nosso município.