quinta-feira, 17 de abril de 2014

Fé e Cidadania

Além de uma tradição religiosa que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Cristo, a Semana Santa é um período de grande simbolismo para Pacujá. Nesses dias ocorrem reencontros familiares, marcados pelas lembranças dos antepassados e da história do nosso município.

Em outras palavras, a Semana Santa é o momento em que nos sentimos mais pacujaenses, principalmente para aqueles que residem em outras cidades e, por alguma razão, tiveram que deixar a terrinha. Há alguns anos, a calmaria que marcava esse período foi abalada por arruaceiros e seus carros de som insuportáveis, mas ultimamente a ordem – pelo menos nesse sentido – parece ter sido reestabelecida.

No entanto, essa é uma das poucas notícias boas, pois a sensação que os visitantes têm é de que o Pacujá permanece sendo mal tratado pelo poder público. Basta darmos um “rolezinho” pela cidade para percebermos o descaso com os equipamentos que poderiam servir à convivência coletiva. Nossas praças e ruas estão de fazer dó, as edificações públicas – salvo raras exceções – estão em petição de miséria, e projetos merecedores de apoio, como o museu natural do município, simplesmente foram abandonados.


Nada mudará se ficarmos de braços cruzados. Por isso, é preciso nos tornarmos protagonistas da vida do município, propondo ideias e cobrando quem deve ser cobrado. Caso contrário, a Semana Santa será apenas uma nostalgia dos bons tempos em que tínhamos orgulho de Pacujá.

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