terça-feira, 24 de setembro de 2013

Emancipar-se é preciso! Pacujá, 56 anos de [processo de] emancipação política

No último dia 22 de setembro, nossa querida Pacujá completou 56 anos de emancipação política. Motivo pelo qual toda a cidade festejou, inclusive com atrações culturais em praça pública e apresentações de bandas de forró.

Mas o que é isso na prática? O que é emancipar-se politicamente? Você já parou para refletir o que isso significa para a história de Pacujá?

Bom, emancipar-se significa tornar-se livre, independente, autônomo. No caso de Pacujá, a vila tornou-se independente politicamente, administrativamente e financeiramente, em 1957. Se fosse hoje, Pacujá não poderia ser cidade, pois um dos requisitos básicos para se criar um novo município, segundo a lei, é que o futuro município tenha mais de 10 mil habitantes.

Mas não queremos falar de questões técnicas que chegam a ser irrelevantes, no nosso caso, uma vez que somos, e há muito tempo, um município emancipado. A nossa indagação mergulha mais fundo, pretende mexer com os brios filosóficos de nós pacujaenses.

Queremos direcionar seus pensamentos às questões: Independência política também significa dizer que a população é livre pra pensar e escolher politicamente? Autonomia administrativa é a mesma coisa que uma administração independente e funcional? E autonomia financeira é o mesmo que um município equilibrado financeiramente com o gasto público?

Trazemos essas questões até vocês porque é nosso dever pensar sobre nossa cidade para além de uma data que, apesar de muito significativa, pouco reflete na realidade do município, especialmente no que trata do interesse público.

Não queremos boicotar o espírito bairrista que tanto nos preenche, nem dizer que nossa emancipação é inócua, pelo contrário, queremos revestir nossa alma pacujaense com o mais elevado sentimento de amor à nossa terra e alimentarmo-nos com tudo que é bom e nos faz criar raízes neste “torrão da esperança”.

Em outras palavras, queremos continuar esperançosos de que Pacujá e seus munícipes continuarão num processo contínuo de emancipação (tornar-se livre, independente) , não só politicamente, mas existencialmente.


Viva Pacujá e sua História, assim como o futuro que queremos (e que virá) para nossa cidade, filhos e netos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário