segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Professores de Mucambo incentivam professores de Pacujá a aderirem à greve




Como estratégia de expansão do movimento grevista que acontece atualmente no estado do Ceará, houve na última sexta-feira (05.08), a visita de uma comitiva de professores da Escola Estadual José Cláudio (Mucambo), à Escola Plácido Aderaldo Castelo (Pacujá), a qual ainda não tomou nenhum posicionamento com relação à adesão ao movimento de greve organizado pela APEOC, Sindicato que representa a categoria dos professores estaduais do Ceará.
Professores de Mucambo em visita a Pacujá, ao lado da Escola Plácido

A intenção da visita, segundo os professores de Mucambo, foi para incentivar os professores de Pacujá a aderirem à greve. 


A presença dos professores de Mucambo causou curiosidade aos alunos da escola Plácido, alguns juntaram-se à comitiva dos professores e se comprometeram motivar seus professores a tomarem uma postura positiva com relação ao movimento grevista.

Professor de Mucambo lendo reivindicações dos grevistas
O Sindicato que representa a Região Norte do Ceará (Sobral) ainda aguarda declaração oficial do posicionamento dos professores de Pacujá. Segundo o professor de Química da Escola José Claudio, de Mucambo, Glauber Benjamim "é hora de nos unirmos (professores), de provar para o Governo do Estado que somos organizados e que não nos contentamos com a pouca, ou nenhuma, valorização que o Governo de Cid Gomes dá à categoria! É hora de nos solidarizarmos e buscar juntos as melhorias e o respeito que nossa classe merece e necessita!" Afirmou ainda que a maioria dos professores que estão encabeçando o movimento de greve no estado é composto "por jovens professores e cidadãos formadores de opiniões", e nesse sentido, considera contraditória a postura de alguns professores de se absterem de participar desta luta. 

Para ilustrar o quão contraditório é a postura dos professores que não aderiram ao movimento grevista, citamos as palavras da professora Lucivane (Mucambo): “como nós poderemos falar de democracia em sala de aula se permitimos ser oprimidos por um governo tão opressor?!!" 

2 comentários:

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  2. Sinceramente, sinto vergonha pela triste situação dos professores, diante do desrespeito do Governo do Estado à classe, mas sinto muito mais vergonha de pessoas que não querem lutar por si mesmo, mesmo quando há muitos já fazendo isso.

    Como pode, professores responsáveis por ajudar a construir mais que um país, a personalidade das crianças e jovens, que no futuro serão os personagens principais de nossa história, se omitem dessa forma? Como é que seus alunos e filhos os verão diante da frouxidão que até o momento vocês se colocam?

    Como vocês poderão ensinar que eles devem lutar por seus direitos?

    Ainda tenho esperança da adesão dos professores (as) de Pacujá, mas caso isso não aconteça fica explicado o porquê da apatia da população de Pacujá, principalmente da juventude, diante dos desrespeitos que acontecem em nosso município!

    "Muda, porque quando a gente muda o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente, e quando a gente manda, niguém manda na gente!"
    (Gabriel, O Pensador)

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