Os administradores públicos, por força de lei, têm o dever de gastar corretamente o dinheiro do povo e prestar contas. Não é favor, é obrigação. Por isso, a população tem o direito de saber como esses recursos estão sendo aplicados. Infelizmente, existem administradores desonestos que se apropriam disso, enquanto o povo fica sem acesso a serviços essenciais para viver com mais conforto e dignidade.
Se a Prefeitura Municipal de Pacujá fosse uma empresa, sua falência poderia ser decretada. O descontrole, a irresponsabilidade e a incompetência na gestão do dinheiro público deixaram o nosso município no vermelho, sem crédito com órgãos governamentais e, muito menos, com os funcionários públicos.
A bem da verdade, o descaso com a saúde financeira de Pacujá já perdura por duas décadas. Desde então, es tamos sof rendo as conseqüências desse descalabro. O pior é que cada vez mais o tamanho da agonia cresce. A prefeitura está com pendências com os órgãos federais e, por isso, não pode assinar convênios com o Governo Federal.
Em 2010, um relatório divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU) deixou muito claro como as verbas públicas são tratadas em Pacujá. Exemplos não faltam para demonstrar a farra dos saqueadores do dinheiro dos pacujaenses. Transparência e compromisso cívico não estão na cartilha de quem tem as chaves dos cofres municipais.
Por tudo isso, ou a sociedade abre o olho ou deixaremos uma herança maldita para as próximas gerações. É preciso cobrar dos vereadores, principalmente os da oposição, para que eles cumpram a sua função: fiscalizar o poder executivo. É uma batalha difícil, mas não podemos nos omitir.
O grupo que forma o PCdoB de Pacujá não tapará os olhos diante dessa triste realidade. E você?
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