quarta-feira, 18 de março de 2015

NA TERRA DAS "VIRADAS"

Se a política de Pacujá não existisse, teria que ser inventada. Isso porque há tantas situações pitorescas no seu dia-a-dia que parecem cenas de novela de época. O simples vai e vem entre apoiadores da situação e da oposição, tão comum nas cidades do interior, por aqui é motivo para tapas e beijos de grandes proporções.

Essa situação é um sintoma de que a política pacujaense está carente de bons valores e, portanto, cada vez mais distante do bem de Pacujá. Tudo se resume a discutir quem saiu “ganhando” ou “perdendo” após as viradas. Quando a política gira apenas em torno disso, é sinal de que tanto os políticos quanto os eleitores estão jogando contra o futuro do nosso município.

Ainda pensando sobre as tais viradas, percebe-se que elas ocorreram sem a necessidade de haver qualquer novo fato político ou administrativo para justificá-las. Fica claro que esses movimentos, quase sempre, acontecem por meros motivos pessoais, sejam eles benefícios recebidos ou interesses contrariados.

Evidentemente, é direito de qualquer cidadão fazer a virada que bem entender, mas também é direito de qualquer cidadão fazer seu juízo de valor, especialmente quando se trata de política – que em Pacujá se escreve com “p” minúsculo mesmo, pois os seus principais atores esquecem da sua real finalidade. Fazer Política com “P” maiúsculo é a virada que o nosso município de fato precisa.

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