terça-feira, 2 de agosto de 2016

Entrevista com Josifran Magalhães

Josifran Magalhães. Empresário,
advogado e filiado ao PRTB em Pacujá.
O anúncio do seu nome como pré-candidato a vice-prefeito foi muito comentado em Pacujá. Por que o Sr. decidiu entrar diretamente na vida pública?
Eu sempre estive envolvido na política da cidade, mesmo que indiretamente. O meu pai foi prefeito por três mandatos e por isso pude acompanhar a realidade do município. Esse meu envolvimento indireto mepermitiu ter uma visão ampla sobre a política. De uns tempos pra cá, meu nome começou a ser cogitado para compor a chapa com o Eraldo. Vendo a atual situação do município e sentindo que o momento era propício para darmos início a um novo projeto de política para o Pacujá, cheguei à conclusão de que não poderia me omitir. Por isso lancei meu nome, fiquei muito feliz pela aceitação e espero atender as expectativas do povo.

Que ensinamentos a vivência com seu pai, o ex-prefeito Chaguinha, lhe acrescenta como político?
Na política, especificamente, eu nunca tive uma presença marcante na vida de meu pai. O nosso convívio era mais profissional e familiar. Durante os mandatos dele, eu nunca ocupei cargo relevante na Prefeitura, mas o ensinamento político que ele me deu foi o da luta. Para mim, fica esse exemplo de perseverança, carisma e compromisso com o povo. E espero que durante minha vida política eu também possa deixar um legado positivo ao povo de Pacujá.

A atual administração do município tem o lema "Pacujá em boas mãos". O Sr. concorda que a gestão está de acordo com esse lema?
Essa questão de "boas mãos" é subjetiva. Eu acredito que todas as mãos são boas para gerir o município, desde que essas mãos sejam comandadas por cabeças que tenham ideais voltados para o povo e que tenham vontade política de fazer alguma coisa pelo município. Eu acredito que poderíamos estar em um momento muito melhor mesmo diante dessa crise que vivemos no âmbito nacional, mas sei que o povo é inteligente e capaz de identificar quem são as pessoas certas para comandar os rumos do município.

Alguns adversários políticos o criticam por não ter contato com o povo. De que forma o Sr. analisa essa afirmação?
Quando decidi entrar na política como pré-candidato, eu já sabia que estes ataques viriam, mas não imaginei que os argumentos fossem tão frágeis. A minha vida inteira eu cresci em Pacujá e conheço a realidade da cidade. Estudei em escola pública e minha formação veio basicamente de grupos de adolescentes, grupos de jovens e pastorais de juventude da igreja católica. Portanto, a minha formação foi dentro desta cidade, convivendo com todas as pessoas. Nos últimos anos estive ausente no município porque, como muitas outras pessoas, tive que me deslocar para construir minha vida, sustentar minha família e buscar uma qualificação que infelizmente o município ainda não oferece.

A sua vinda veio fortalecer o grupo da oposição, liderado pelo pré-candidato a prefeito Eraldo Aguiar. Por que o Sr. acredita que ele pode ser um bom prefeito para o nosso município?
Eu acredito que ele possa ser um bom prefeito porque vejo nele muita vontade de fazer algo pelo povo. Além disso, tem realizado um trabalho muito bonito que vem ajudando a população carente há muito tempo, embora não ocupe nenhum cargo político. Por eu ver estas características nele, acredito que poderá fazer uma boa administração juntamente com esse grupo montado com pessoas capacitadas, que poderão lhe dar uma assessoria que possibilite fazer uma ótima gestão para o município.

O Sr. é considerado uma pessoa capacitada e de visão avançada. O Sr. já tem em mente projetos que poderiam ser implantados em Pacujá?
Nós já temos um Plano de Governo bem elaborado, que no momento certo será divulgado para as pessoas analisarem e contribuírem. E esse plano não é engessado. A cada visita que fazemos, a cada conversa, as ideias vão surgindo e se encaixando nesse projeto que estamos montando para a nossa cidade. A nossa intenção, além de focar nas questões mais básicas, também dará prioridade para outros setores como o comércio, artesanato e as expressões culturais do município, que infelizmente, nos últimos anos, foram relegadas ao esquecimento.

Considerações finais: Gostaria de agradecer esta oportunidade e parabenizo por este excelente trabalho do PCdoB, através deste jornal que vem realizando um papel importante de conscientização política no município. E aproveito para dizer ao povo de Pacujá que este é um momento de analisar, refletir e principalmente de ter a consciência de que todos são importantes para a construção desse futuro que vamos construir juntos.

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